domingo, 16 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem - Texto "Avestruz"- Mario Prata.
Curso Melhor Gestão, Melhor Ensino.
Grupo: E.E. Prof. Dorival Calazans Luz
           E.E.Valdomiro Silveira

Sequência didática 7º ANO.

I- Levantamentos prévios;
1- O professor irá sugerir aos alunos que observem as imagens:



                                                                                                                                                       










2- Interação entre professor e alunos;
*Após as observações o professor irá propor aos alunos questões orais referentes às imagens:

  • Você conhece essa pessoa?
  • Que profissão você acredita exercer essas pessoa? Por quê?


3- Conhecendo Mario Prata;






*Suas hipóteses foram confirmadas?







Fonte : Youtube, acesso em 16/06/2013 às 23:44.



4- Antecipação de conhecimentos prévios;

  • O que sugere o título "Avestruz" no texto de Mario Prata?
  • O texto "Avestruz" de Mario Prata, na sua opinião, se refere a qual gênero textual?


II- O aluno em contato com o texto;
4- Leitura oral pelo professor e alunos:

5- Busca de informações no texto;
a) Qual é o assunto do texto?
b) Qual é a fonte do texto?
c) Quem participa da história?
d) O texto pode ser considerado antigo ou moderno? Comprove sua resposta com uma passagem do texto.

III- Pós Leitura;
6- Segundo o autor o avestruz "foi um erro da natureza minha, amiga".
a) Explique com suas palavras o que o autor quis dizer com essa afirmação.
b) A quem se refere o vocativo "minha amiga"?

7- Aponte no texto elementos descritivos;
8- Há alguma trecho neste texto que desperta o sentido de humor e o sentido da imaginação? Qual? Por quê?
9- Qual fator decisivo levou o garoto a desistir do avestruz?
10- Com o intuito de aprofundar conhecimentos, o professor poderá propor uma pesquisa sobre a ave para uma produção textual em que aponte as qualidades da ave. Poderá ser um texto: descritivo, informativo ou uma história em quadrinhos.

sábado, 15 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem - Texto "Avestruz"- Mario Prata.
 Curso Melhor Gestão, Melhor Ensino.
Grupo:E.E.Fernando Costa.
            E.E.Dom Henrique Mourão.

Sequência didática para 6ºANO.

Ativação de conhecimento de mundo;

  • Professor fará uma sondagem inicial, uma conversa com os alunos e descobrir o que eles sabem antes da leitura do texto:
*Você tem algum animal de estimação?
*Que animal?
*Qualquer animal é adequado para ser de estimação? Por quê?


Ativação de conhecimentos prévios;

  • O professor deverá perguntar para a turma o que eles esperam de um texto que tem por título a palavra "Avestruz";
  • Em seguida, questionar se conhecem ou já viram um avestruz;
  • Conhece a expressão "fulano tem estômago de avestruz"? O que significa isto?
  • Após essa conversa inicial, mostrar a imagem de um avestruz.



Atividade extra classe;
  • Os alunos deverão fazer uma pesquisa sobre avestruz:
*Que tipo de animal é?
*A que reino pertence?
*Quais são seus hábitos alimentares?
*Seu habitat?

Leitura e análise do texto;

Avestruz
O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus dez anos, uma avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu as avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto.
Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruzes. E se entregavam em domicílio.
E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. A avestruz foi erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar a avestruz, Deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa uma avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase três metros. 2,7 para ser mais exato.
Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor!
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio Camelus Australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha.
Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que elas vivem até os setenta anos e se reproduzem plenamente até os quarenta, entrando depois na menopausa, não têm, portanto, TPM. Uma avestruz com TPM é perigosíssima!
Podem gerar de dez até trinta crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.
Ele insiste, quer que eu leve uma avestruz para ele de avião, no domingo. Não sabia mais o que fazer.
Foi quando descobri que elas comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto num psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de avestruz.  
Mario Prata.

  • O professor lê o texto para os alunos, pausadamente, enfatizando as características do avestruz;
  • Explicar as palavras que os alunos possam não conhecer para que todos entendam o texto globalmente;
Depois da leitura;
  • O professor questiona se seria possível ter um avestruz como animal de estimação;
  • Elencar os motivos para ter ou não o avestruz como animal de estimação;
  • Você acha que a palavra avestruz serve como inspiração para um poema ou uma música?
  • Solicitar que elaborem uma síntese do que entenderam do texto ( registro no caderno ).
Ficha de leitura;
  1. Título:
  2. Autor:
  3. Foco narrativo:
  4. Personagens:
  5. Conflito do texto:
  6. Tempo:
  7. Espaço:
Leitura e análise de música;

  • O professor usará a sala de multimídia onde apresentará o clip da música Ovo de avestruz de Saiddy Bamba;
  • Os alunos deverão produzir uma paródia utilizando o texto Avestruz e o ritmo da música Ovo de avestruz.
Conhecendo o autor.

  • Os alunos pesquisarão na sala de informática ( acessa ) sobre a vida do escritor Mario Prata e o carinho que ele dedica à cidade de Lins.




                                                                            









sábado, 8 de junho de 2013

Vejam o que Lidia Aratangy diz sobre a leitura em seu livro



"Desafios da convivência"
Empatia, a chave da ternura.

"Muitas pesquisas indicam que o hábito de leitura está cada vez menos disseminado entre os jovens. Em geral, quando se discute esta questão, o que está em foco é o prejuízo que isso representa para a bagagem cultural. Mas esse não é o aspecto mais importante da falta do hábito de ler. A principal consequência da falta de leitura é uma falha do desenvolvimento emocional. 
A leitura de ficção ( e não me refiro exclusivamente às obras dos grandes mestres ) é a forma mais eficiente de viver emoções que não fazem parte de nosso enredo. É pela leitura que se desenvolve a capacidade de empatia, processo pelo qual é possível identificar-se com o outro e entender o que ele sente. Alguém que tenha lido Os Miseráveis, em sua versão original e completa, dificilmente vai atear fogo num mendigo de rua, seja índio, seja negro, seja mouro. Pois quem mergulhou verdadeiramente no livro de Victor Hugo transformou-se ele próprio num mendigo ao longo daquelas páginas e, ao se aproximar de um maltrapilho exposto ao relento, sentirá frio e fome com ele.
O cinema ( e mesmo a televisão ) também pode produzir esse efeito, mas menos do que o livro: a diferença é que os personagens do cinema e da novela de TV têm feições próprias, emprestadas pelos atores que o diretor escolheu, enquanto os personagens do livro não têm cara, de modo que o leitor pode lhes emprestar seu rosto, o de seus pais e do seu vizinho. Esse processo favorece o desenvolvimento da identificação e da empatia."   (postagem sugerida pela professora Jurema).

quarta-feira, 5 de junho de 2013


Depoimentos

Quando estava no 2º Colegial( 2º EM), tive uma ótima professora de Português, D. Silvani. Lembro-me de que ela nos fazia ler muito, e uma das atividades de leitura marcante dessa época foi o poema "O Caçador de Esmeraldas", de Olavo Bilac, era enorme e meu grupo decorou esse poema para declamar, fizemos um cenário para o dia da apresentação, ficou muito bonito.



"O meu contato inicial com as letras foi fascinante, eu me recordo até hoje da minha professora do primeiro ano escrevendo na lousa, fazendo linhas com aquelas réguas enormes e depois escrevendo com aquelas letras redondinhas, perfeitas. Foi a pessoa que me fascinou e me amedrontou, porque ela era  muito brava. Mas como ensinava!  O nome dela era D. Terezinha, esposa de um capitão ou major do Exército,  da mesma Companhia  que meu pai. Eu procurava imitá-la, fazendo tudo  no maior capricho. Meu caderno era tão caprichado que uma vez ela levou-o para que seu marido o mostrasse no quartel. Meu pai ficou todo orgulhoso."(Jurema Maria)



"Tenho uma lembrança de escrita, foi quando cursava a quarta série do Ginásio, hoje 9º ano, no Fernando Costa, mais conhecido na época como Industrial. Eu gostava de criar histórias em quadrinhos.  Naquela época, esse gênero nem era trabalhado na escola, eu nem conhecia seus recursos, o que eu sabia era através  dos poucos gibis que chegavam às minhas mãos. Mesmo assim, eu desenhava o cenário todo colorido, as personagens  e colocava fala para elas. Somente algumas amigas da classe conheciam esses textos e uma delas, um dia, mostrou para o professor Jurandir, de Ciências. Ele leu com  a maior atenção e elogiou muito, falou que eu devia continuar escrevendo. Até o final daquele ano eu escrevi outras histórias. No ano seguinte eu mudei para outra escola porque ali não havia o colegial; os professores eram outros, as minhas amigas seguiram caminhos diferentes e as histórias em quadrinhos ficaram no passado. Guardei-as por um tempo, mas depois as joguei fora.
Passados muitos anos, eu já era professora, encontrei o professor  Jurandir no mercado, para minha surpresa, ele me reconheceu e a primeira coisa que ele me perguntou foi se eu continuava a escrever as minhas histórias. Quando eu disse que nunca mais escrevi, ele me disse: “É uma pena”
Na verdade, eu parei de escrever as histórias em quadrinhos,  mas continuei a escrever outros textos, só para mim, sou tímida, não gosto de me expor. Os textos que eu escrevo ficam guardados, estão em rascunhos. Escrevo para desabafar, para expressar  meus sentimentos sobre  alguma situação."(Jurema Maria)

terça-feira, 4 de junho de 2013

Depoimentos de leitura e escrita

"A minha primeira experiência de leitura prazerosa foi aos oito anos de idade. A minha avó materna, veio de Cáceres para morar conosco e certo dia, ela abriu seu baú e de lá tirou um livro e falou para eu ler. O livro falava dos deuses da mitologia romana, mas não era uma descrição simplesmente dos deuses. Era a história de uma menina que em sonho foi convidada por uma deusa a fazer um passeio pelo céu, havia até uma ilustração disso –a menina tomada pelas mãos como se voasse entre as estrelas –e por todos os lugares onde passavam havia outros deuses, e a sua deusa acompanhante ia explicando, numa linguagem bem simples, quem era cada um deles. Adorei esse livro e guardei-o com todo cuidado numa estante grande fechada onde meu pai guardava seus livros do Exército. Infelizmente, não tenho mais esse livro porque foi doado junto com outros livros da casa àquela competição da qual Lins participou Cidade contra Cidade. Já procurei pela internet, mas sem o título correto e o autor, não consegui achá-lo. É um livro que gostaria de ter comigo, porque gosto de reler aquilo que me dá prazer."( Jurema Maria)






"Não consigo me lembrar quando exatamente comecei a ler, apenas me recordo que na 1ªsérie já sabia ler e escrever bem. Desde pequena sempre tive vontade de ir à escola, eu via minhas irmãs indo e aquilo me deixava mais ansiosa para começar a ir também.Sempre gostei de ler, lia tudo o que "caia" em minhas mãos, quando estava na 6ª série ( 7ºano), li "O mundo de Sofia" e "Amor de perdição", fiquei um pouco perdida com as palavras utilizadas, mas eu necessitava de sempre estar lendo algum livro. Minha mãe dizia que eu iria ficar louca de tanto ler, chegou até dizer que iria rasgar meus livros. Passei a ler mais escondido dela, e com o tempo ela se acostumou" (Lais Manzoli)





"Segundo Antonio Candido diz: "A literatura desenvolve em nós a cota da humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza a sociedade o semelhante." Assim, lembro do meu período de faculdade, quando tive a opção de ser professora e descobri que além do prazer de ensinar, também o mundo da leitura e escrita nos faz viajar no mundo da imaginação. Uma das mais importantes mestra da minha experiência acadêmica, foi a professora de Teoria da Literatura D. Ed  que despertou em mim a importância da leitura e escrita no processo de conhecimento."(Luciana Aparecida)